É difícil haver coisa mais desproposital que posicionar-se em desfavor da adoção por casais da comunidade LGBTQIA+ quando há números que registraram 34 mil crianças e adolescentes este ano vivendo em situação de acolhimento institucional no Brasil (Agência Senado: 22/05/2020). Tudo por um argumento descabido, por capricho de simetria doutrinária, completamente irrelevante e supérfluo.Histórias de …
É difícil haver coisa mais desproposital que posicionar-se em desfavor da adoção por casais da comunidade LGBTQIA+ quando há números que registraram 34 mil crianças e adolescentes este ano vivendo em situação de acolhimento institucional no Brasil (Agência Senado: 22/05/2020). Tudo por um argumento descabido, por capricho de simetria doutrinária, completamente irrelevante e supérfluo.
Histórias de abandono poderiam ter um final feliz. Muitas destas 34 mil crianças sentiriam alívio do sentimento de rejeição vivido. Milhares delas teriam uma família, educação, cuidados especiais e certamente um destino mais promissor, se os milhares de casais formados por pessoas do mesmo sexo sejam estimulados a escolher a paternidade como continuidade do compromisso assumido com o Registro de casamento tão crescente entre os tais.
Pastor Marcos Gladstone